A expectativa de realizar bons negócios nesta edição a Fimec foi superada, segundo lideranças do setor coureiro-calçadista, que se reuniram para uma avaliação da feira. Segundo o presidente do Conselho de Administração da Fenac, Marlos Schmidt, a feira está muito bem posicionada no que diz respeito a materiais e tecnologias. “Estava no nosso radar o desafio que se encontra nessa feira, a respeito da segurança dos expositores e visitantes, em decorrência do coronavírus, mas os desafios foram superados”. O presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Caetano Bianco Neto, diz que a Fimec é a feira mais importante que o representante do setor pode visitar no País. “Ela faz a gente prever o nosso futuro. Eu saio daqui otimista, pois vi muita inovação em cada estande”. A superintendente da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Ilse Guimarães, ressaltou a capacidade de resiliência do setor. “O Brasil é competitivo, e vimos isso na feira.”
Qualificação
Conforme o presidente–executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello, os curtumes notaram uma qualificação muito grande dos visitantes. “Houve mais tempo para atendê-los. Os contatos foram muito mais fortalecidos e melhores.” O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, Marcelo Kehl, destaca a visitação qualificada. “Quem veio, veio para fazer negócio. Digo que nós vamos vender mais nessa feira do que vendemos nas anteriores.” O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), André Nodari, destacou a qualificação científica e técnica do evento. Já o presidente-executivo da Associação das Indústrias de Curtumes do Rio Grande do Sul (AICSul), Moacir Berger, disse que a feira foi um hiato de luz e de esperança para o futuro.